segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Horas a noite

O despertador tocaria as 5:10,
Eram 4:50 quando escrevia este poema,

Já estava demasiado triste e bravo,
Sequer pensava corretamente,
Penso eu,
Que não pensava tão bem,
Pensava no presente,
Presente este do tempo?
Ou do presente vermelho e azul?

Não sabia,
Mas sabia,
De alguma maneira algo corria errado,
Era como chamar por Bruno,
E algum outro responder,
Pois desconhecia este que vos fala,

Que não lembra de si mesmo,
Que mudou as linhas de si mesmo,
Com agulhas, com unhas,
Ao ferro, até o plástico,

Não ligava para mim mesmo,
Mas deveria,
Mas iria,

Do tapete,
Até o rei do mundo,
Um dia... Talvez...

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